| Iniciada a sua carreira na banda desenhada como ilustrador – recebeu o prémio Nicolas Goujon de desenho realista – depressa se dedica à escrita de argumentos. Em 1971 escreve para vários jornais da especialidade entre os quais se destaca o famoso Pilote. Mais tarde na Glénat desenvolve diversas histórias: com Juillard o famoso ciclo de As Sete Vidas do Gavião, com Sternis, Memory e com Adamov, Le Vent des Dieux e Les eaux de Mortelune. Em 1986 escreve para Marcelé, Font e Rouge, entre outros. Nos anos 90 a produção de argumentos continua a bom ritmo, com títulos como Marie Tempête, Le Masque de Fer, Coeur-Brûle, entre outros. Em 1995, começa a colaborar com a Dargaud e reencontra Juillard com quem assina Plume aux Vents, uma magnífica extensão de As Sete Vidas do Gavião (ou a sua continuação numa 2ª parte). No mesmo ano, ganha o Alph’Art para o melhor argumento com Le Lièvre de Mars desenhado por Parras. Em 1996 com Wachs surpreende com o primeiro volume de uma série provocadora – Le Saumon – e em 1998 escreve argumentos para Marivain, De la Fuente e Griffo. No mundo da nona arte, Cothias, para além de ser considerado um autor muito produtivo, é reconhecido como um dos mais conceituados argumentistas da actualidade pela qualidade inventiva e narrativa dos seus trabalhos. |